A infertilidade é considerada uma doença do sistema reprodutor masculino e feminino. Ela é definida como a incapacidade de gerar um filho após um ano ou mais de tentativas regulares, por pessoas em idade fértil e sem o uso de contraceptivos. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS),estima-se que 186 milhões de pessoas no mundo todo tenham dificuldade para engravidar.
Neste artigo, veja como é o diagnóstico dessa condição e o que pode ser feito para superá-la. Boa leitura!
Como confirmar a dificuldade para engravidar?
“Como saber se tenho dificuldade para engravidar?” Essa é uma dúvida que aflige muitas pessoas, boa parte delas jovens e saudáveis, à época que decidem ter um filho.
O diagnóstico da infertilidade é confirmado pelo médico especialista em reprodução humana, por meio da avaliação física e de alguns exames, realizados tanto no homem quanto na mulher. Os mais solicitados são:
- dosagens hormonais, teste da permeabilidade tubaria e ultrassonografia transvaginal, para elas;
- espermograma, para eles.
Existe cura para a infertilidade?
Felizmente, em grande parte dos casos, a infertilidade tem cura. Com o devido tratamento, é possível reverter o diagnóstico, superar as dificuldades para engravidar e conceber o tão sonhado filho. Entre eles, destacam-se:
- técnicas de baixa complexidade, como a indução da ovulação com coito programado e a inseminação artificial;
- técnicas de alta complexidade, como a fertilização in vitro (FIV) e a injeção intracitoplasmática de espermatozoides (ICSI), geralmente, associados à criopreservação de gametas (congelamento de óvulos, espermatozoides ou embriões).
É importante ressaltar que, quanto antes o casal com dificuldade para engravidar buscar ajuda, maiores são as chances de o tratamento ser mais simples e eficiente. Isso porque, tanto a reserva ovariana como a produção de espermatozoides diminuem, em quantidade e qualidade, com o passar dos anos.
Quando é importante buscar apoio psicológico?
Por mais frequente que a dificuldade para engravidar naturalmente seja, para muitas pessoas esse tipo de diagnóstico é devastador. “No entanto, ninguém deve se sentir envergonhado nem desprivilegiado por ter que fazer um tratamento de reprodução assistida”, afirma a psicóloga da Fecondare, Maria Gabriela Pinho Peixes.
E tem mais: “Caso o desconforto seja grande, a ponto de trazer prejuízos às esferas conjugal, social e/ou profissional, busque terapias complementares para conseguir enfrentar este momento do melhor modo possível”, continua. Não à toa, os tratamentos de reprodução assistida têm sido, cada vez mais, multidisciplinares, com a colaboração de psicólogos, para minimizar o desgaste emocional, entre outros especialistas, conforme a necessidade de cada paciente.
Por isso, em caso de dificuldade para engravidar, não se martirizem sozinhos. Um casal bem assistido tem boas chances de conseguir superar o problema e formar sua família! Para isso, procure sempre um especialista em reprodução humana!
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