Publicado em 23/04/2012 - Atualizado 26/07/2019

Dicas para o casal infértil

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Um casal é considerado infértil quando não consegue engravidar após um período de um ano de relações sexuais sem proteção. Essa dificuldade para engravidar pode ser devida a problemas tanto com o homem quanto com a mulher, ou com ambos.

Quando não se consegue engravidar, deve-se procurar um médico especializado, que realizará exames e testes em ambos os parceiros para tentar descobrir qual é a causa da infertilidade.

O indicado é que se procure o médico depois de um ano, mas em alguns casos os exames podem ser realizados mais cedo, como em mulheres acima de 35 anos de idade ou com ciclos menstruais irregulares.

Durante a consulta médica, serão realizados os exames e procedimentos necessários para identificar os possíveis problemas em ambos os parceiros.

Nos homens, o médico perguntará sobre sua saúde em geral e sua vida sexual; em seguida, realizará um exame físico. A partir dessa primeira análise, o médico poderá solicitar um ou mais dos seguintes exames:

  • Testes para checar a quantidade e a qualidade do esperma;
  • Exames sanguíneos para medir os níveis hormonais e identificar distúrbios genéticos;
  • Exame de ultrassonografia, que cria imagens dos órgãos reprodutores internos e possibilita a visualização de anormalidades nos órgãos;
  • Exame de urina, que pode identificar se o esperma está se movendo pela direção errada e indo para a bexiga durante a relação sexual em vez de ir para fora do pênis;
  • Biópsia testicular, que é realizada quando o homem tem pouca quantidade de espermatozoides; esse é um procedimento invasivo, em que o médico coleta uma pequena amostra de tecido testicular e, então, observa-o sob um microscópio para visualizar os espermatozoides.

Nas mulheres, por sua vez, o médico perguntará sobre sua saúde, seus ciclos menstruais e sua vida sexual; logo após, realizará também o exame físico. Então, poderão ser solicitados um ou mais dos seguintes exames:

  • Exames sanguíneos, para verificar também os níveis hormonais e possíveis anormalidades genéticas;
  • Testes ovulatórios, para verificar se a mulher está ovulando normalmente, ou seja, se estão sendo liberados óvulos dos ovários todos os meses;
  • Exames de imagem para observar o útero e as tubas uterinas: ultrassonografia, raio X, ou outros exames, que criam imagens internas do corpo e possibilitam a visualização de possíveis anormalidades;
  • Procedimentos invasivos para visualizar os órgãos reprodutores internos de maneira direta, em que o médico insere um pequeno tubo com uma câmera na sua extremidade, pela vagina ou através da pele.

Depois de os exames e procedimentos serem realizados, geralmente é identificado o problema que está causando a infertilidade, assim o casal poderá optar dentre os tratamentos indicados.

Em alguns casos, há problemas que não podem ser tratados, ou então não se pode identificar o problema mesmo depois de serem realizados todos os testes e exames possíveis. Se isso ocorrer, há outros tratamentos que os médicos podem indicar para auxiliar os casais.

Além disso, as tentativas para engravidar podem ser difíceis e desgastantes para alguns casais. É importante, portanto, que o casal encontre formas de relaxar e de se manter motivado e unido, pois o estado emocional influencia o bom funcionamento do nosso organismo.

Dr. Jean Maillard, ginecologista da Clínica Fecondare (CRM-SC 9987 e CRM-RS 13107),reforça que a infertilidade é um problema conjugal e não individual e que ambos devem estar dispostos e motivados a enfrentarem os exames e as terapias eventualmente necessárias. “Independente do fator da infertilidade ser masculino, feminino ou de ambos, a impossibilidade primária da procriação sempre abala a auto-estima das pessoas. O importante é que os casais não se apressem querendo engravidar no 1º mês de tentativas, e nem posterguem demais, pois existem limitações da resposta ovariana.”, ressalta o ginecologista.

Artigo elaborado pela equipe Fecondare em parceria com a E-saúde.

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Publicado por: Equipe Fecondare

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