Na tentativa de ficarem grávidas mais rápido, muitas mulheres podem recorrer ao uso de algum tipo de remédio para engravidar, sem nenhuma indicação médica e sem conhecer os riscos da automedicação. Antes de tudo, é preciso ter em mente que não existem fórmulas rápidas que aceleram o processo de gravidez. Pelo contrário, essa é uma tarefa que requer muita paciência, planejamento e preparo.
Em determinados casos, alguns medicamentos podem até ser recomendados para ajudar na tentativa de gravidez, principalmente quando a mulher possui problemas na ovulação ou quando o homem possui alterações nos espermatozoides. Mas eles devem ser prescritos por um profissional especializado e só são receitados após uma bateria de exames diagnósticos, várias tentativas frustradas para engravidar.
Quais são os remédios mais comuns para engravidar?
A finalidade de um remédio para engravidar é corrigir problemas hormonais para que a gravidez se torne mais fácil. Saiba quais são os medicamentos mais utilizados nesses casos!
Indutores de ovulação
Para mulheres que ovulam de maneira irregular e até mesmo para aquelas que não ovulam, os remédios indutores de ovulação podem auxiliar no processo de gravidez. Esses medicamentos agem inibindo a produção do hormônio estrogênio e, consequentemente, aumentando a produção dos hormônios LFH e LH, que contribuem para a fertilidade da mulher. Um dos indutores de ovulação mais conhecidos é o Clomifeno, também conhecido por Clomid, Indux ou Serophene.
Reguladores hormonais
A produção de progesterona acontece naturalmente no corpo da mulher e é fundamental para a gestação do bebê. Quando a produção desse hormônio é baixa, pode não ser suficiente para que a mulher consiga engravidar. Nesses casos, o médico pode indicar reguladores hormonais, que ajudam a aumentar a produção desse e de outros hormônios essenciais para a gravidez. Os medicamentos mais comuns são o Folifolin, Cicloprimogyna e Gonadotrofina.
Homeopatia
Considerada um método terapêutico, a homeopatia possui 5 funções principais: estimular a função ovariana, regular os ciclos, tratar problemas uterinos, controlar o estresse e aumentar o muco cervical. Se o problema for a infertilidade masculina, o composto também pode ajudar por meio da estimulação da libido, aumento de espermatozoides e redução do líquido seminal.
A importância do acompanhamento médico
É importante reforçar que a automedicação é totalmente desaconselhada pelos profissionais da saúde. Além de não surtir o efeito desejado, os medicamentos tomados por conta própria podem comprometer a saúde de homens e mulheres e, até mesmo, dificultar o processo de gravidez.
Somente um especialista poderá indicar o tratamento mais recomendado para determinadas situações e orientar se é necessário a utilização de algum remédio para engravidar, considerando os exames e características pessoais de cada paciente.
O Dr. Marcelo Ferreira, ginecologista da Clínica Fecondare, faz um alerta sobre os perigos da automedicação: “Toda medicação faz parte de um diagnóstico médico. Por isso, seu uso deve ser sempre orientado por um médico, pois a maioria apresenta efeitos adversos. As doses também devem ser personalizadas, principalmente em casos de reprodução assistida”, explica o especialista.
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