O planejamento familiar tem assumido um papel importante na vida moderna, principalmente quando se trata de equilibrar os desejos pessoais com as demandas da carreira. Em um mundo de constante transformação, a decisão da gravidez tardia tornou-se uma tendência global, consequência direta dos desafios do século XXI.
Atualmente, cada vez mais mulheres optam por adiar a gestação em favor de ter mais tempo para investir na formação acadêmica, desenvolver-se profissionalmente, desbravar o mundo, entre outras razões. Essa escolha, embora válida e significativa, requer uma análise cuidadosa e um planejamento meticuloso.
Por isso, para assegurar o bom andamento de seus projetos de vida, no qual a maternidade ainda tem um lugar de destaque, é imprescindível considerar o planejamento familiar durante a construção do plano de carreira. Neste artigo, explicamos o porquê dessa associação e de que forma a medicina reprodutiva pode ajudar. Para entender melhor, continue a leitura.
Por que conciliar o planejamento familiar ao plano de carreira?
A busca por sucesso profissional muitas vezes requer dedicação e comprometimento intenso, o que pode deixar pouco espaço para a maternidade no momento ideal. Por isso, considerar o planejamento familiar desde cedo pode ajudar a evitar vários conflitos.
E, como o tempo não para, lá na frente, quando a vida profissional estiver, enfim, estabelecida, pode surgir a vontade de ser mãe. Nessa hora, existem três possibilidades:
- engravidar naturalmente, após algumas tentativas, sem maiores problemas;
- não conseguir engravidar, devido à queda na reserva ovariana, doenças ou outros fatores;
- não conseguir engravidar, devido à falta de um parceiro que tenha a mesma vontade.
Nesse contexto, quem inclui o planejamento familiar no plano de carreira, fica menos sujeito a esses riscos, pois, por mais que o foco esteja no trabalho, pode-se tomar algumas providências para preservar a fertilidade. Veja um exemplo simples e genérico de como as metas de vida podem levar em conta os desejos profissionais e pessoais:
- objetivos até os 30 anos: investir nos estudos, viajar, trabalhar em uma empresa com possibilidade de crescimento (ou montar o próprio negócio) e engravidar (ou preservar as células reprodutivas);
- objetivos dos 30 aos 35 anos: crescer profissionalmente, alcançar a independência financeira e engravidar (ou preservar as células reprodutivas);
- objetivos depois dos 35 anos: estabilizar-se profissional e financeiramente, ter mais tempo livre, engravidar e constituir uma família.
Como a preservação da fertilidade pode contribuir?
Os procedimentos que visam preservar a fertilidade desempenham um papel fundamental em permitir que indivíduos adiem a maternidade. Essas técnicas de reprodução assistida oferecem uma série de benefícios e oportunidades para aqueles que desejam controlar o momento em que começam suas famílias.
Ainda que cada caso seja único, de maneira geral, quem se preocupa com a preservação de suas células reprodutivas enquanto a fertilidade continua no auge tem mais chances de ter sucesso em um procedimento de reprodução assistida. Dito de outra forma, fica mais fácil engravidar quando desejar.
É o clássico caso de mulheres na faixa dos 30 que desejam ficar grávidas apenas daqui a alguns anos. Isso ocorre porque, após os 35 anos, as mulheres sofrem uma baixa considerável na reserva ovariana. Ao mesmo tempo, têm mais chances de desenvolver comorbidades (como diabetes, hipertensão, entre outras) consideradas fatores de risco à gestação.
Conhecendo todos esses elementos, quem deseja adiar a gravidez deve consultar um médico especialista em reprodução humana e aconselhar-se. Após uma bateria de exames, provavelmente, ele irá sugerir a criopreservação de óvulos e mostrar quais são os procedimentos possíveis para viabilizar uma gestação futura.
Quando procurar um especialista em reprodução assistida?
Quando se deseja adiar a maternidade, a importância de preservar a fertilidade já deve estar clara. Os especialistas recomendam que o congelamento de óvulos (ou de embriões) seja feito antes dos 35 anos, quando essas células são mais saudáveis e numerosas.
Já em relação ao limite da idade para engravidar, a Resolução CFM Nº 2013/13, do Conselho Federal de Medicina (CFM),determina que, no Brasil, podem ser candidatas às técnicas de reprodução assistida candidatas com, no máximo, 50 anos. Isso porque, conforme a idade avança, aumentam os riscos para a gestante e o bebê.
Para concluir, aproveite seus anos mais férteis — em relação a tudo, não apenas biologicamente — da forma como bem entender. Se nesse período a maternidade tiver que ser adiada, procure um especialista, tire suas dúvidas a respeito e se prepare como for necessário.
Ao realizar o planejamento familiar, você tem mais segurança e tranquilidade para desfrutar das conquistas do presente e do que ainda está por vir. Invista em você e não se prive dos seus sonhos!
Onde encontrar uma clínica de fertilização em Florianópolis?
Quando se trata de selecionar uma clínica de fertilização, a segurança e o conforto dos pacientes são aspectos essenciais a serem considerados. A jornada da reprodução assistida pode ser emocionalmente desafiadora e encontrar um ambiente seguro e acolhedor pode fazer toda a diferença no processo.
É fundamental escolher uma clínica que cumpra todas as normas e regulamentações estabelecidas pelos órgãos reguladores de saúde. Isso inclui certificações adequadas, instalações bem equipadas e uma equipe médica altamente qualificada e experiente.
A Fecondare, clínica de reprodução humana em Florianópolis, compreende a importância do planejamento familiar e se compromete a oferecer um ambiente compassivo. Com uma abordagem centrada no paciente e um compromisso com a excelência médica, a clínica irá auxiliar os pacientes em todas as etapas de sua jornada para a paternidade e maternidade.
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