Publicado em 11/12/2023 - Atualizado 15/01/2024

Por que realizar a criopreservação de óvulos antes dos 35 anos?

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criopreservação de óvulos é um procedimento médico que tem ganhado destaque nos últimos anos, oferecendo uma oportunidade valiosa para mulheres que desejam preservar sua fertilidade.

Contudo, é essencial compreender por que a criopreservação de óvulos é recomendada antes dos 35 anos para que o sucesso no objetivo de uma gravidez seja maior. Descubra lendo no artigo!

A importância da preservação da fertilidade

São muitos os motivos que podem levar uma pessoa a querer preservar a fertilidade. Em alguns casos, questões de saúde, como diagnósticos de câncer e a necessidade de tratamentos médicos que podem afetar a fertilidade, são os motivos mais comuns.

A criopreservação de óvulos, neste contexto, oferece a esperança de que a mulher possa realizar o sonho de ter filhos após a superação da doença, mesmo que os tratamentos tenham impactado a capacidade reprodutiva. Além disso, muitas mulheres optam por adiar a maternidade devido a razões pessoais, como o desejo de estabelecer uma carreira sólida, alcançar estabilidade financeira ou encontrar o momento certo em suas vidas.

Muitas mulheres estão adiando a maternidade para idades mais avançadas, em comparação com gerações anteriores. Isso se tornou uma tendência crescente nas últimas décadas devido a várias razões socioeconômicas e culturais. Nesses casos, a criopreservação de óvulos oferece uma solução prática, permitindo que elas aproveitem o presente enquanto mantêm a possibilidade de conceber no futuro.

Criopreservação de óvulos antes dos 35 anos

Essa é uma decisão estratégica que muitas mulheres fazem para garantir que sua capacidade reprodutiva seja preservada em seu estado mais saudável. Segundo a Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida (SBRA), o congelamento dos óvulos é mais recomendado até os 35 anos.

Existem várias razões pelas quais essa idade é considerada um marco crucial para a criopreservação de óvulos, como, por exemplo, a qualidade e quantidade dos óvulos, que são fatores determinantes. As mulheres nascem com uma quantidade determinada de óvulos, e essa reserva diminui desde o seu nascimento. Além disso, a qualidade dos óvulos também diminui à medida que elas envelhecem.

Antes dos 35 anos, a maioria das mulheres tende a ter uma quantidade satisfatória de óvulos de alta qualidade, o que torna provável capturar óvulos saudáveis e jovens para a criopreservação. Essa decisão também está fortemente ligada às taxas de sucesso em tratamentos de fertilidade, como a fertilização in vitro (FIV). A qualidade dos óvulos desempenha um papel fundamental nas taxas de sucesso desses tratamentos. Os óvulos mais jovens têm uma probabilidade significativamente maior de resultar em gravidez bem-sucedida.

É importante reforçar o que sempre destacamos na Fecondare: a maneira mais confiável, simples e eficaz de conceber é através do método ‘tradicional’. Congelar óvulos não garante uma gravidez, mas quando a concepção natural não é uma opção viável, é preferível ter um respaldo de óvulos jovens para fertilização do que depender de óvulos com mais de 35 anos.

Óvulos criopreservados: quanto tempo duram?

A durabilidade dos óvulos criopreservados no Brasil seguem orientações específicas. De acordo com a Resolução CFM n.º 2.168/2017, que regulamenta os procedimentos de reprodução assistida no país, os óvulos criopreservados podem ser armazenados por tempo indeterminado.

Isso significa que não há um limite máximo para o período em que os óvulos podem ser mantidos congelados no Brasil, desde que sejam atendidas as condições de segurança e qualidade estabelecidas pela legislação e pelas clínicas de reprodução assistida. No entanto, a manutenção e o armazenamento desses óvulos devem seguir padrões rigorosos de controle de qualidade e rastreabilidade. Dessa forma, é possível garantir sua viabilidade ao longo do tempo.

É importante que as pessoas que optam pela criopreservação de óvulos estejam cientes dessas regulamentações. Por isso, é importante buscar por clínicas de reprodução assistida devidamente credenciadas e que sigam as diretrizes do CFM, garantindo a qualidade e a segurança do procedimento.

Mas, e quanto aos óvulos criopreservados que não forem usados? Bom, eles podem ser usados para doação, pesquisa médica ou, se apropriado, descartados conforme as regulamentações locais e as preferências da paciente. Muitos centros de fertilidade têm programas de doação de óvulos que permitem a doação de óvulos para quem tem problemas de fertilidade.

Onde realizar a criopreservação de óvulos

Se você está considerando a criopreservação de óvulos em Florianópolis, Santa Catarina, é importante escolher um centro de tratamento de fertilidade confiável e experiente. Ao considerar a criopreservação de óvulos, é essencial entrar em contato com a clínica de sua escolha para obter informações detalhadas sobre o procedimento.

Marcar uma consulta para discutir suas opções e necessidades individuais é um passo importante para tomar uma decisão sobre a criopreservação. Certifique-se de pesquisar e escolher uma clínica de reprodução assistida credenciada e de boa reputação, que ofereça um ambiente acolhedor e uma equipe qualificada para o procedimento.

A Fecondare é uma Clínica de Fertilização em Florianópolis altamente qualificada em medicina reprodutiva, que preza pelo seu sonho de construir uma família. Portanto, se você está considerando a criopreservação de óvulos ou tem dúvidas sobre o assunto, entre em contato com a nossa equipe!

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Publicado por: Dra. Ana Lúcia Bertini Zarth - Ginecologista - CRM-SC 8534 e RQE 10334
Formada na Faculdade de Medicina da PUC – RS em 1993, Residência Médica em Ginecologia e Obstetrícia, Título de Especialista em Ginecologia e Obstetrícia, pela Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) em 1997.

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