A gestação ectópica se desenvolve fora do útero e em sua maioria o feto se instala nas tubas uterinas, nesses casos sendo também conhecida como gravidez tubária. Quando essa situação ocorre é preciso alguns procedimentos visando a vida da gestante e a continuação da gravidez.
Essa alteração costuma ser observada logo no início da gestação, entre a 4ª e a 10ª semana. E o motivo mais comum é a possibilidade de uma lesão na trompa que causa dificuldade na passagem do óvulo fertilizado e por isso ele não consegue chegar até o útero para se desenvolver.
A gravidez ectópica pode acontecer com qualquer mulher, porém algumas circunstâncias favorecem, como por exemplo: doenças inflamatórias pélvicas, endometriose tubárias, já ter feito cirurgia abdominal (apêndice, cesariana ou religamento de trompas),ser fumante e se já teve uma gravidez ectópica. Além disso, o risco aumenta conforme a idade.
A fertilização in vitro pode auxiliar a evitar casos de gravidez ectópica e é indicada para mulheres que já passaram por uma gestação que se desenvolveu fora do útero, pois normalmente há danos às trompas causando a infertilidade.
O procedimento também é indicado para pacientes que possam ter algum risco de desenvolver uma gestação ectópica, pois os óvulos já fertilizados são implantados diretamente no útero e qualquer dano que possa ter nas trompas não interferirá na habilidade dos óvulos de se desenvolverem no útero.
É preciso salientar que seja através da fertilização in vitro ou da gravidez natural, o risco de uma gravidez ectópica acontecer existirá, por isso o acompanhamento de toda gestação é de vital importância, visto que, quando a gravidez ectópica é identificada cedo, é possível tomar a melhor e menos arriscada decisão em relação à mesma.