A Mini-FIV é conhecida como uma das técnicas de reprodução assistida e uma alternativa entre os tratamentos de Fertilização In vitro.
É um procedimento simples e que apresenta um custo financeiro reduzido, se comparado ao método tradicional que possui um preço mais elevado devido ao uso diário de hormônios. É importante destacar que essa diferença não afeta o resultado para a paciente, o tratamento é único para cada caso e tudo dependerá do que o seu médico achar mais apropriado.
Diferenças entre Mini-FIV e FIV convencional
O que difere a Mini-FIV do tratamento convencional é a menor quantidade de medicamento utilizada, aproveitando o ciclo natural da mulher e fazendo o estímulo da ovulação de forma mais amena, com comprimidos e poucas injeções. Ou seja, na prática, a única fase que difere os dois tratamentos é a indução da ovulação onde nenhum hormônio, ou uma dose mínima do mesmo, é utilizada.
No geral, o acompanhamento com ultrassom, a coleta dos óvulos, a fertilização dos óvulos com o sêmen, o cultivo embrionário e a transferência de embriões continuam iguais. Para entender melhor confira as ilustrações que preparamos!
FIV convencional, em que são administradas doses diárias de hormônios a fim de induzir a ovulação. Quando existe a estimulação para produção de óvulos o resultado é uma grande quantidade, porém somente os primeiros óvulos gerados são considerados de qualidade para serem utilizados na fertilização in vitro.
Mini-FIV, onde o acompanhamento da ovulação é feita por meio de ultrassom e quando a ovulação estiver próxima é ministrada a dose de hormônio. Mesmo com o uso de medicamentos mais baixo, gerando uma produção menor de óvulos, somente os primeiros também terão a qualidade adequada para uso no procedimento. Lembrando que menor numero de ovulos significa menos embrioes gerados e menor taxa de gestação.
Para quem é indicada?
A Fertilização in Vitro costuma ser uma das principais formas de tratamento da reprodução assistida, sendo constantemente indicado em diversos casos como idade materna avançada, falência ovariana e outros.
A Mini-FIV, pode ser indicada em casos semelhantes aos do tratamento convencional (idade materna avançada e falência ovariana),entretanto é mais indicada em outras situações. Confira:
- idade materna avançada (mulheres com mais de 35 anos);
- mulheres que apresentem baixa reserva ovariana;
- pacientes que realizaram ciclos de FIV sem obter bons óvulos;
- pacientes com riscos aumentado de distúrbios gerados pelo hiperestimulo;
- pacientes que desejam ter menos efeitos colaterais.
Ela também é uma alternativa válida para todos os casais que não querem congelar seus embriões, assim como não podem arcar com os custos de uma Fertilização in Vitro tradicional, tornando a Mini-FIV sua principal escolha.
Como é feita a Mini-FIV?
A Mini-FIV utiliza de uma mínima estimulação ovariana, que está mais próxima do planejamento natural por ser uma estimulação mais leve, que utiliza comprimidos e pouca medicação injetável, além de selecionar os melhores óvulos todos os meses.
Ou seja, ela aproveita o ciclo natural da mulher, onde serão aplicados uma certa quantidade de medicação, geralmente pequenas doses, conforme as reações do paciente.
É válido destacar que a redução desses medicamentos, ajudam a amenizar os riscos de tromboses, hiper-estímulo ovariano ou mesmo o crescimento de tumores, além de aliviar sintomas de inchaço, desconforto, enjoos e dores abdominais e mamárias.
É importante que o paciente saiba que da mesma forma que no tratamento convencional, a Mini-FIV, em alguns casos, pode não apresentar geração de embriões na primeira tentativa, havendo a necessidade de repetição do processo completo.
O sucesso e o insucesso são possibilidades em ambas as opções e os pacientes devem ser informados e preparados para essa probabilidade desde o início, independente de qual seja o tratamento.
Orientações para o casal interessado em fazer a Mini-FIV
Apesar do baixo uso de medicamentos e custo menor ainda, pode haver ressalvas para a sua aplicação, da mesma maneira que para a FIV convencional. Uma pesquisa detalhada deve ser feita com os pacientes, a fim de identificar qual o procedimento mais adequado para cada caso.
Por exemplo, se há alguma doença associada à dificuldade em engravidar, como a varicocele (homens) ou endometriose (mulheres),a Mini-FIV pode não ser a melhor opção, exigindo outros procedimentos para obtenção de sucesso.
Outra questão levantada é que ainda não há um número suficiente de pessoas geradas por meio da Mini-FIV que possa atestar os reais efeitos que a técnica pode trazer à longo prazo.
De regra, o que se tem visto é que a Mini-FIV tem menores resultados, necessitando-se de mais ciclos de indução para os resultados ficarem comparáveis com a convencional. Desta forma, a proposta de um menor custo cai por terra.
Sendo assim, é uma técnica que pode ser colocada à disposição dos casais desde que eles tenham a ciência de que a Mini-FIV apresenta menores taxas de resultados positivos.
Ainda ficou com dúvida sobre como funciona a Mini-FIV? Você pode entrar em contato com a nossa equipe, que terá o prazer de orientá-los. Faça o seu pré-agendamento no site e venha conhecer nossa clínica de fertilização em Florianópolis, Fecondare!
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