Publicado em 20/06/2018 - Atualizado 26/07/2019

Remédio para queda de cabelo afeta a fertilidade?

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Felizmente, há remédio para queda de cabelo. Seja para a calvície, seja por outro fator desencadeante da perda capilar, há como reverter o quadro com a ajuda dos medicamentos. Mas, assim como ocorre com parte dos remédios, junto com a melhora, é possível que estes tragam alguns efeitos colaterais.

Mito ou verdade: o remédio para queda de cabelo afeta a fertilidade?

A grande maioria dos medicamentos utilizados para a prevenção ou reversão da calvície contém o princípio ativo finasterida. O composto causa certos efeitos colaterais nas pessoas que aderem aos tratamentos com produtos que o contém.

Os homens são os mais afetados pela calvície, logo, são os que estão mais propensos a serem afetados pelos efeitos colaterais causados pela finasterida: a possibilidade de diminuição da libido, de desenvolver disfunção erétil e de redução o volume de sêmen.

Assim sendo, talvez seja mais adequado optar por utilizar outros meios para controlar a queda de cabelo. Existem produtos que contêm substâncias com efeitos semelhantes à finasterida, que são de uso tópico. Além do grupo da finasterida, há o grupo do alfaestradiol, que pode ser usado diretamente no couro cabeludo.

Isso não significa que todo homem que usar medicamentos à base de finasterida terá problemas de fertilidade. Cada caso deve ser avaliado separadamente, segundo os fatores de risco já associados à infertilidade, como a obesidade e a varicocele. Associada a essas condições, a finasterida apenas ampliaria a decorrência delas, o que aumentaria o efeito indesejado sobre os testículos.

Como a finasterida age?

Em síntese, a finasterida inibe uma enzima (5-alfa redutase), responsável pelo bloqueio da transformação da testosterona em diidrotestosterona. Portanto, ao mesmo tempo em que diminui a queda de cabelo, também altera a produção de espermatozoides.

No entanto, segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD),esse efeito colateral é bastante raro, além de ser temporário e reversível, já que a reação pode ser interrompida após a suspensão do uso medicamentoso. Mensura-se que três meses após a interrupção do uso da finasterida, a infertilidade já tenha sido revertida.

Recomendações para quem faz uso da substância

Para os homens com dificuldade de ter um filho e que usam medicamentos à base de finasterida, torna-se indispensável a consulta com um médico especialista em reprodução assistida. O profissional irá direcionar o paciente à realização de um espermograma e, caso sejam apontadas alterações, a conduta será de suspensão imediata do medicamento.

Finasterida para as mulheres

No caso das mulheres calvas, o uso da finasterida também não é recomendado durante a idade fértil. Uma vez que o medicamento seja usado por mulheres grávidas, é possível que interfira diretamente na má formação do feto do sexo masculino.

Para as mulheres em fase de amamentação, o risco ainda permanece ativo, já que a finasterida pode estar presente no leite materno. Mulheres que engravidam de homens que façam o uso de finasterida também precisam estar atentas, pelo fato de a substância poder estar inclusa no sêmen desses pacientes.

Embora em quantidades mínimas, é possível que a finasterida entre em contato com a corrente sanguínea da mãe, por meio da absorção da mucosa vaginal, após as relações sexuais. Dessa forma, mesmo que a mãe não faça uso do medicamento, o bebê estaria exposto ao risco. Por isso, a orientação médica é de suspensão medicamentosa da substância durante o período gestacional.

Outras causas para a queda de cabelo

Além da calvície, que está relacionada a uma questão hereditária e ligada a um fator hormonal, existem outras causas para a queda capilar.

Nos homens, a perda de cabelo pode ser provocada pela:

  • anemia;
  • fungos e bactérias;
  • excesso de oleosidade;
  • sensibilidade à testosterona;
  • deficiência nutricional;
  • doenças infecciosas;
  • dermatite seborreica.

Jás as mulheres podem perder cabelo por causa:

  • calvície feminina;
  • dos sintomas da gravidez;
  • dos distúrbios na tireóide;
  • do desequilíbrio hormonal, como alta quantidade de testosterona ou hormônios femininos alterados;
  • da baixa imunidade;
  • da anemia;
  • da deficiência de vitaminas, ferro e zinco;
  • do estresse;
  • dos problemas psicológicos e emocionais;
  • do pós-parto;
  • do período de amamentação;
  • do excesso que química capilar, como escovas progressivas e tintura;
  • do anticoncepcional.

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Publicado por: Equipe Fecondare

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