A mulher que planeja ter um bebê precisa estar em um nível hormonal, anatômico e fisiológico adequados para promover a concepção. Parece fácil, mas na rotina atual que muitas mulheres detêm, em que pouco cuidam da saúde, a gravidez pode ser algo muito difícil de acontecer. A não ser que você se cuide e, mais do que isso, dê uma força para o organismo aumentar a fertilidade seguindo algumas orientações simples relacionadas aos hábitos de vida e à alimentação.
Hábitos de vida saudáveis ajudam a aumentar a fertilidade
Alguns hábitos de vida incorporados pelas mulheres que parecem inofensivos em um primeiro momento podem ser o vilão da baixa fertilidade. A mulher que planeja engravidar precisa mudá-los, começando por:
Deixar de fumar
O cigarro pode causar irregularidades menstruais, alterações hormonais, piorar a qualidade dos óvulos e prejudicar a função fisiológica das trompas nas mulheres. Além disso, ainda pode ocasionar a dificuldade de implantação do óvulo quando for fecundado, ou seja, a fecundação pode acontecer, mas o uso do cigarro pode impedir que a gravidez se desenvolva normalmente.
Parar de beber
O excesso de álcool pode aumentar o risco de infertilidade e aborto nas mulheres.
Cuidar do peso
Mulheres que estão acima ou abaixo do peso podem sofrer com alterações hormonais que afetam a ovulação. É possível evitar essa condição a partir da ingestão de nutrientes de forma equilibrada. Isso, não só beneficia a saúde reprodutiva feminina, como colabora para uma gravidez saudável, com o período da amamentação e no desenvolvimento do bebê.
Praticar atividade física
O ideal é que a mulher pratique alguma atividade física ao menos três vezes por semana. Com essa periodicidade, ela evita todos os malefícios causados pelo sedentarismo, como a obesidade, e colabora significativamente com o processo de gravidez.
Controlar o estresse
Quanto mais estressada está a mulher, menores são as chances de ovulação. Este é o motivo pelo qual a mulher que deseja engravidar precisa encontrar uma forma de relaxar caso o estresse faça parte da sua vida.
A influência da alimentação na fertilidade
Uma simples mudança na alimentação pode ser o suficiente para que o sonho de ter um filho se realize. O que a mulher que deseja ser mais fértil precisa incluir, manter ou tirar da dieta é:
Vitamina D
A falta de vitamina D pode causar, entre outros problemas, o envelhecimento precoce dos ovários e a síndrome da menopausa prematura. Para evitar que problemas relacionados à infertilidade surjam, é essencial que a mulher se exponha ao sol diariamente, por 10 minutos, no mínimo, sem o uso de protetor solar.
Vitamina B12
A vitamina B12 diminui consideravelmente as chances de a mulher sofrer um aborto. Laticínios, carnes, ovos e o feijão são fontes dessa vitamina.
Quercetina
Uma das principais causas de infertilidade entre as mulheres é a endometriose. A ação antioxidante da quercetina, substância pode ser encontrada no alho e na cebola, auxilia no tratamento da doença.
Fibras
Aveias, frutas, leguminosas, grãos integrais, milho e vegetais folhosos são importantes fontes de fibra. Outras opções são os cereais integrais – matéria prima de massas e pães.
A ingestão de fibras melhora o funcionamento do intestino e ajuda no equilíbrio do nível de glicose no sangue. Esse alimento é indicado para ajudar no tratamento da síndrome do ovário policístico. Além disso, estudos indicam que pouca ingestão de fibras está associada com a infertilidade decorrente de anovulação.
Cafeína
A recomendação é a de que as mulheres que estão tentando engravidar consumam no máximo 200 miligramas de cafeína por dia.
Quanto mais natural, melhor
Outra dica importante para garantir uma gravidez saudável é optar por alimentos sem conservantes e agrotóxicos. Algumas substâncias utilizadas na produção agrícola podem afetar de forma negativa o sistema hormonal das mulheres.
O bom funcionamento do organismo contribui, e muito, com a fertilidade feminina. Ter disposição para colaborar com o bom funcionamento do corpo para que a concepção ocorra propicia não só a ocorrência do processo natural e gravidez. Também permite que a mulher já esteja preparada para um tratamento de infertilidade, caso seja necessário. A boa saúde melhora a resposta orgânica às técnicas de reprodução humana assistida. Um motivo a mais para prestar atenção em si mesma.