Publicado em 08/08/2016 - Atualizado 14/06/2023

Qual é a diferença entre inseminação artificial e fertilização in vitro?

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Embora sejam formas de tratamento para a infertilidade, muitas vezes surgem dúvidas sobre a diferença entre inseminação artificial e fertilização in vitro para gerar um filho biológico. Porém, as técnicas podem ser indicadas dependendo de cada caso.

Segundo a Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida (SBRA), é fundamental que indivíduos que apresentem sinais de infertilidade busquem a orientação de um médico especializado em reprodução humana. Esse profissional, conduzirá uma investigação completa para identificar as causas subjacentes e oferecer as melhores alternativas para solucionar o problema, fazendo com que seja possível alcançar a tão sonhada concepção.

As técnicas de reprodução assistida

Definidas como um conjunto de procedimentos médicos que auxiliam casais com dificuldades em conceber de forma natural. As técnicas de reprodução assistida proporcionam esperança e possibilidades para aqueles que desejam formar uma família. Existem várias técnicas de reprodução assistida disponíveis, cada uma com sua abordagem específica e indicações particulares.

Entre as técnicas mais conhecidas, destacam-se a inseminação artificial e a fertilização in vitroCada técnica possui suas próprias indicações e é importante que o médico especialista avalie o caso individualmente para determinar qual é a mais adequada. Mas, se ambas as técnicas possuem o mesmo objetivo, o que as distinguem?

Qual a diferença entre inseminação artificial e fertilização in vitro?

Antes de entender a diferença entre inseminação artificial e fertilização in vitro, é importante conhecer os conceitos básicos de cada uma.

Fertilização in Vitro

Nesse procedimento, o óvulo e o espermatozoide são colocados em uma placa de Petri, numa incubadora no laboratório de reprodução, onde as condições das trompas é simulada. Assim, o espermatozoide pode fecundar o óvulo, como ocorreria no processo natural. Ocorrendo a fecundação, os chamados pré-embriões são implantados no útero da mulher.

Os óvulos que são fecundados são coletados por uma punção transvaginal após o médico se certificar de que estão maduros o suficiente para serem usados na FIV. Essa conferência é feita por exames de ultrassom realizados periodicamente após a mulher receber os medicamentos necessários para estimular a produção de um número maior de folículos.

Os embriões obtidos com a Fertilização in Vitro ficam na incubadora por até cinco dias. Depois, são transferidos para o útero. O processo é indolor e após 12 dias já pode ser realizado o exame de sangue (Beta HCG) para confirmar a gravidez.

A outra possibilidade é de a fertilização ser realizada por intermédio da ICSI (sigla em inglês para Injeção Intracitoplasmática de Espermatozóides). Neste processo, é o embriologista que introduz o espermatozoide no óvulo, com o auxílio de uma microagulha.

Na ICSI, um único espermatozoide fecunda um único óvulo, enquanto na fertilização convencional vários espermatozoides são colocados juntos ao óvulo para que um possa fecundá-lo.

Inseminação Artificial

A inseminação artificial consiste em melhorar a capacidade dos espermatozoides em laboratório para injetá-los no útero da mulher que recebeu indução da ovulação. A técnica é utilizada nos casos em que há uma redução do número e/ou da motilidade dos espermatozoides, causando a impossibilidade de gravidez e nos casos de endometriose ja tratada cirurgicamente.

Nos casos em que não há como os espermatozoides utilizados no procedimento serem oriundos do próprio homem que está realizando o tratamento, há a possibilidade de usar os gametas de um doador anônimo. O material biológico pode ser adquirido em um banco de sêmen.

Tanto a amostra de esperma do próprio homem quanto a de doação é preparada no laboratório, sendo avaliada em termos de qualidade e quantidade. Depois, passa por um sistema de classificação e capacitação. Posteriormente, é colocada em uma seringa acoplada a um cateter para ser introduzido, diretamente, no fundo do útero, para seguir o próprio caminho pela tuba uterina no dia da ovulação da mulher.

Portanto, a diferença entre inseminação artificial e fertilização in vitro se dá pelo local da fertilização. Enquanto a inseminação ocorre diretamente no útero, a FIV ocorre fora do corpo da mulher.

Ou seja, na IA a fecundação é para ocorrer dentro da pelve feminina, da forma que aconteceria naturalmente. Na FIV, o embrião se forma no laboratório. Somente depois da fecundação ter ocorrido, é implantado no útero. Além disso, as indicações para cada um desses tratamentos, assim como as taxas de sucesso também são diferentes.

Tenha em mente que o uso de uma ou de outra técnica de Reprodução Humana Assistida depende do motivo pelo qual o casal está tendo dificuldade para engravidar. Consultar com um médico especialista para detectar o motivo pelo qual a gravidez não ocorre naturalmente é o primeiro passo.

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Publicado por: Equipe Fecondare

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