Publicado em 30/04/2020

Como engravidar sem um parceiro?

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Quando a mulher decide engravidar sem um parceiro já sabe que existem caminhos para realizar esse sonho, graças ao avanço das técnicas de reprodução assistida. 

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Os motivos para essa escolha são variados, mas uma coisa é certa: a procura das mulheres que apostam na maternidade independente só aumenta.

Conheça mais sobre as técnicas e a legislação que possibilitam a empreitada de uma maternidade solo!

Opção por engravidar sem um parceiro

A maternidade independente é aquela que pode ser exercida sem a presença de um pai. A partir das conquistas dos direitos do gênero feminino, como o acesso à educação e ao mercado de trabalho, as mulheres experimentam em suas vidas a independência e autonomia tão desejadas. 

Diante disso, muitas delas entenderam que o sonho de ter um filho não implica obrigatoriedade em se ter um parceiro ao lado. Existem aquelas mulheres que se dedicaram às suas carreiras com afinco e a medida em que os anos se passam, não encontram uma pessoa interessante para constituir uma família.

Também podemos citar o caso de mulheres que tiveram longas relações e se separaram e, embora não tenha procriado, ainda desejam realizar o sonho de serem mães. Além disso, vários outros motivos são razões para que uma mulher decida engravidar sem um parceiro.

Seja qual for o motivo, a maternidade independente se tornou completamente possível e assegurada por meio de técnicas de reprodução assistida e através de um pensamento cada vez menos preconceituoso por parte da sociedade em geral.

Passo a passo para engravidar sem um parceiro

Primeiramente, é importante considerar que toda mulher deve ter a consciência de que a fertilidade feminina tende a diminuir gradualmente, com o avanço da idade.

Sendo assim, antes de qualquer coisa, é imprescindível que tanto as mulheres com mais de 35 anos, quanto as mais jovens, consultem um médico especializado para verificar suas reais condições reprodutivas

Dessa forma, após passar por avaliação médica e obter aprovação para a maternidade independente, a mulher deverá seguir os seguintes passos:

1º passo: encontrar o material genético do doador

Antes de partir para a fertilização em laboratório, a mulher deverá escolher, em um banco de sêmen, o doador de material genético. Lembrando que a escolha do doador é feita de forma anônima, garantindo total sigilo para ambas as partes.

Existem bancos de sêmen nacionais e internacionais e cabe a futura mamãe escolher a melhor opção para o seu caso. 

Quando o material genético usado é de um doador brasileiro, a mãe pode escolher sete características, físicas ou emocionais do homem. Quando o sêmen vem de fora, são 35 as possibilidades de escolha.

2º passo: escolher um método de reprodução 

Em uma clínica de reprodução assistida, junto a equipe médica especializada, o melhor e mais indicado método aplicável ao caso específico poderá ser escolhido. São eles:

3º passo: planejando a gravidez tardiamente

Algumas mulheres vão optar pela maternidade mais tardiamente e para garantir que isso seja possível,  escolhem por fazer o congelamento de óvulos

Essa é uma técnica muito procurada atualmente por mulheres que desejam engravidar com idade avançada e não querem correr o risco da infertilidade tardia. É importante que a coleta dos óvulos seja realizada antes dos 35 anos de idade, já que assim, a qualidade dos mesmos trará mais chances de gravidez independente do tempo que ficarem criopreservados.

Outra forma para a gravidez tardia são aquelas mulheres que, devido a determinadas complicações médicas, não são capazes de produzir óvulos saudáveis e, por isso, precisam recorrer ao banco de óvulos

Nesse caso, esse o método mais indicado para mulheres que não possuem óvulos saudáveis. É importante considerar que esse processo de escolha de doadora é realizado de maneira anônima. 

Sobre a maternidade independente, podemos considerar algumas questões estabelecidas por lei:

Maternidade independente: implicações da lei

De acordo com a nossa Constituição Federal, é assegurado para qualquer tipo de família  à proteção do Estado. Ou seja, hoje em dia, as famílias reconhecidas por lei se enquadram em diversos formatos, mas nem por isso, estão restritas apenas àquelas defendidas tradicionalmente, como, mãe, pai e filhos. 

Além disso, é importante orientar que quando uma mulher decide ser mãe solo, com o auxílio de um banco de sêmen, terá a segurança de manter a identidade do doador do material genético protegida por lei.

Dessa forma, conforme for estipulado no contrato, o anonimato do doador poderá ser resguardado para sempre. Por isso, mãe e filho não poderão conhecer o homem que doou o material genético usado para compor seu embrião.

Existem várias maneiras para engravidar sem um parceiro. No entanto, optar por uma clínica de fertilização é a forma mais indicada para obter segurança e eficácia no processo. Assim sendo, com a ajuda médica especializada a mulher encontrará todas as orientações e cuidados necessários nessa empreitada materna.

Para consultar um médico especializado e conhecer os tratamentos de reprodução assistida, entre em contato com a equipeFecondare.

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Publicado por: Dr. Ricardo Nascimento - Ginecologista - CRM-SC 3198 e RQE 2109
Formado em Medicina pela Universidade Federal de Santa Catarina, em 1981. Residência Médica na Maternidade Carmela Dutra- Secretaria Estadual de Saúde-SC, Especialização em Reprodução Humana na Universidade Federal do Paraná.

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