A histeroscopia é um dos exames indicados para o diagnóstico e tratamento dos miomas uterinos, uma condição que atinge uma parcela considerável das mulheres em idade fértil. Ele também é recomendado para a investigação de casos de abortamento e infertilidade feminina.
A partir das imagens que o exame fornece da cavidade uterina, do canal cervical e da vagina, é possível ao médico verificar se o interior do útero está em plena condição de desenvolver a gravidez.
Há um período certo para a mulher se submeter à histeroscopia. Geralmente, é realizada entre o oitavo e o 15º dia do ciclo menstrual. O tempo médio necessário para o médico fazê-la é de aproximadamente 20 minutos. Nesse tempo, a mulher pode sentir um pouco de dor.
Em alguns locais, a histeroscopia poderá ser realizada sem sedação. É importante que a mulher não esteja menstruada no momento do exame. Ela pode acompanhar sua realização em tempo real, já que o histeroscópio introduzido pela vagina até a cavidade endometrial possui uma câmera que transmite as imagens para um monitor de TV enquanto é examinada.
A histeroscopia pode provocar abortamento, por este motivo, é contraindicado às mulheres grávidas. É desaconselhável, também, que mulheres com quadros de infecção genital o realizem, devido ao risco de a infecção se espalhar.
Nas situações em que o médico detecta a existência de alterações (pólipos, miomas submucosos, espessamento endometrial, malformações uterinas, sinéquias, etc.),dependendo do caso, pode ser que seja preciso planejar uma histeroscopia cirúrgica. Nesses casos, a paciente necessita de atendimento em centro cirúrgico e ser anestesiada, para que seja possível executar o procedimento.
Quem deve fazer a histeroscopia?
O exame é eficiente no diagnóstico de casos de infertilidade, abortamentos de repetição, sangramentos uterinos, dentre outros. A mulher pode ter de realizá-lo caso o ginecologista desconfie que alguma dessas condições seja a que está afetando a saúde de sua paciente e responsável por causar sintomas como irregularidades menstruais e sangramento associado à dor, por exemplo.
O especialista em reprodução humana também pode solicitar à mulher que faça uma histeroscopia quando o considerar importante para detectar o problema que a impede de engravidar, mais precisamente nas falhas de implantação (mais de duas transferências de embrioes grau AA sen HSCG positivo).
Dificilmente ocorre alguma complicação durante a histeroscopia, desde que o médico domine a técnica necessária para a realização do exame, conheça quais são as limitações e os princípios do procedimento.