A recomendação dos médicos especialistas em reprodução humana assistida para os casais que desejam ter um ou mais filhos é que tentem por um ano engravidar naturalmente. A orientação é válida para os casos em que a mulher possui menos de 35 anos. Acima dessa idade, a indicação é de que as tentativas sejam realizadas por seis meses. Depois desse período (de 180 dias ou 12 meses),a sugestão para os casais que não conseguiram conceber o bebê é buscar ajuda médica especializada. Porém, é importante entender, primeiro, o que é preciso saber antes de ir a uma clínica de reprodução humana.
Entre o que é preciso saber antes de ir a uma clínica de reprodução humana estão as opções de tratamento
O casal não precisa, necessariamente, partir direto para a consulta com um especialista em reprodução humana ao perceber que está tendo dificuldades para engravidar. Tanto o homem quanto a mulher podem conversar, antes, com o ginecologista em quem confiam. Caso prefira, o homem pode dialogar a respeito com o urologista. Qualquer um desses profissionais pode solicitar alguns exames para realizar a avaliação inicial das condições de saúde de cada um e, dependendo do caso, recomendar a consulta com o especialista.
É possível que o médico indique outro da área em quem confie ou do qual conheça o trabalho. Esta é apenas uma recomendação. A decisão sobre o profissional que irá prestar assistência é do casal. Assim, caso o especialista indicado não o atenda por algum motivo ou o casal não se sinta à vontade com o profissional, pode buscar por outro que detenha o mesmo conhecimento em reprodução humana, sem problema.
Alguns critérios que podem ser observados na hora de escolher uma clínica de reprodução humana são a qualificação dos profissionais que atendem no local e a infraestrutura que oferece. Parte dessas informações estão na internet, mas vale fazer uma visita para conhecer pessoalmente, quando isso for possível.
Entre o que é preciso saber antes de ir em uma clínica de reprodução humana também está o conhecimento prévio sobre as opções de tratamento. Para cada caso, há uma indicação. As técnicas existentes e normalmente utilizadas para que o casal tenha o bebê são a indução da ovulação com coito programado, a fertilização in vitro e a inseminação artificial, para citar alguns.
É importante lembrar que os tratamentos para fertilidade não são garantia de gravidez, e sim uma possibilidade. Há de 30% a 50% de chance de gerar um bebê a partir das técnicas de reprodução humana assistida e também a possibilidade de o tratamento não dar resultado. O casal precisa estar consciente e preparado para isso.