Publicado em 16/07/2014

Infertilidade feminina: saiba mais sobre a falência ovariana prematura

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Você já ouviu falar em falência ovariana prematura, também conhecida como insuficiência ovariana primária? Essa condição pode ter um impacto significativo na saúde reprodutiva e emocional de uma mulher, já que está associada à infertilidade feminina.

Ou seja, é considerada uma das causas para a mulher não conseguir engravidar. É importante ressaltar que embora ela possa parecer com uma menopausa precoce e muitas vezes seja chamada dessa maneira, o processo é diferente da menopausa.

Neste artigo, iremos explorar a falência ovariana prematura em detalhes, discutindo suas causas, sintomas, diagnóstico e melhores opções de tratamento. Acompanhe!

O que é a falência ovariana prematura?

Como o próprio nome já diz, a falência prematura é quando os ovários param de realizar sua função antes do esperado, geralmente antes dos 40 anos. Nessa condição, os ovários não produzem os hormônios necessários para o funcionamento adequado do ciclo menstrual e da fertilidade.

Essa situação resulta em uma diminuição na quantidade e qualidade dos óvulos disponíveis, levando à dificuldade em engravidar e à interrupção precoce da função ovariana. Além da dificuldade ou até impossibilidade de engravidar, mulheres com esse problema também podem ter osteoporose, deficiência de estrogênio e, até mesmo, predisposição a doenças cardíacas.

Embora os ovários parem, muitas vezes a mulher continua a menstruar, mas nota que os ciclos são irregulares. Outra grande diferença dessa falência para a menopausa é que as mulheres que sofrem com problema no ovário podem conseguir engravidar, já as que estão na menopausa não mais. Mulheres com falência ovariana prematura podem apresentar também sintomas como secura vaginal, dor nas relações sexuais e ardor na vulva.

Causas e diagnóstico

Muitas podem ser as causas da falência ovariana prematura, algumas das quais ainda não são completamente compreendidas. No entanto, existem fatores de risco conhecidos que podem aumentar a probabilidade de desenvolvimento dessa condição.

Entre as causas conhecidas, estão fatores genéticos, como anomalias cromossômicas, síndromes genéticas e mutações nos genes responsáveis pelo desenvolvimento dos ovários. Uma das principais causas é um fator genético que afeta o cromossomo X, como a Síndrome de Turner e síndrome do X Frágil.

Há também alguns problemas autoimunes e a perda excessiva de tecido ovariano devido a uma cirurgia que tenha sido realizada para algum tratamento. Quimioterapia e radiação também podem causar falência ovariana prematura.

Segundo a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo),  deve haver suspeita da falência quando há ausência de menstruação por um período maior de 4 meses.

Para diagnosticar, o médico precisará de uma história clínica detalhada das pacientes, além de pesquisar os níveis de gonadotrofinas e dos hormonios ovarianos. Sintomas como sudorese, alteração de humor e insônia, evoluindo mais tardiamente para a atrofia do trato urogenital, com maior propensão para vaginites e cistite, podem estar presentes.

Há vários exames que podem ser feitos para chegar ao diagnóstico desse problema, dentre eles o exame para quantificar a taxa de hormônio folículo-estimulante (FSH),hormonio luteinizante (LH) e do Estradiol da mulher. É necessário também realizar a dosagem de prolactina e hormônio estimulante da tireoide (TSH).

Quando o resultado do FSH é maior do que 25 UI/L, pode sugerir que a falência esteja ocorrendo e, caso o médico julgue necessário, pedirá a repetição do exame nos meses seguintes. A dosagem do estradiol pode ser feita para tentar identificar o hipogonadismo.

Além disso, a ultrassonografia pélvica ou transvaginal também pode ajudar na investigação diagnóstica. A gravidez nesses casos não é comum, embora seja possível. Muitas vezes a mulher tem que recorrer à doação de óvulos para conseguir engravidar.

Mas como falamos, a dificuldade de engravidar não é o único problema encontrado. Há vários outros que podem ser causados por essa pausa prematura da função ovariana. Por isso, atualmente, a reposição hormonal (TRH) é a terapia mais usada.

Tratamento da insuficiência ovariana prematura

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Ainda de acordo com a Febrasgo, o principal objetivo do tratamento é reverter os sintomas associados e reduzir as consequências do baixo nível de estrogênio no organismo. Embora os sintomas vasomotores, como fogachos e ondas de calor, sejam frequentemente tratados com terapia hormonal, é importante destacar que existem outras razões médicas relevantes para o uso desse tratamento.

A perda óssea, por exemplo, é uma preocupação importante, e essa terapia pode ajudar a prevenir a osteoporose, além de complicações associadas à deficiência de estrogênio.

Tenha em mente que é fundamental discutir as opções de tratamento com um médico especializado em saúde reprodutiva. Dessa forma, eles poderão fornecer orientações personalizadas com base nas necessidades individuais da paciente. Além disso, eles também podem dispor de um suporte psicossocial para lidar com os desafios emocionais associados à condição.

Se você está apresentando alguns dos sintomas da falência ovariana prematura, convidamos a conhecer a Fecondare, clínica de fertilidade e reprodução humana em Florianópolis (SC),que conta com profissionais especializados em saúde reprodutivaEntre em contato com nossa equipe e agende uma avaliação!

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Publicado por: Equipe Fecondare

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