A biópsia embrionária é uma técnica utilizada no tratamento da Fertilização in Vitro (FIV) para identificar se há alguma alteração genética nos embriões e para aumentar a segurança durante a gestação.
Realizar a biópsia embrionária permite que a equipe clínica, assim como o casal, saiba se o embrião terá algum tipo de alteração genética como a Síndrome de Down, Síndrome de Patau, e Síndrome de Edwards, entre outras alterações cromossômicas e genéticas.
Contudo, é importante ter em mente que essa técnica não é realizada em todos os casais que estão fazendo o tratamento de Fertilização in Vitro. A biópsia embrionária é um procedimento que pode ser bastante útil, mas que só deve ser indicado em algumas situações, como:
- idade materna avançada;
- cariótipo alterado;
- doença genética na família;
- filhos anteriores que tenham cromossomopatias;
- casais com histórico de doenças de ordem genética ou hereditária.
Mesmo não estando na lista de indicações, o casal que quiser fazer a biópsia como uma forma de medida preventiva, pode realizar o procedimento.
No entanto, é fundamental conversar com o médico para determinar a possibilidade de fazer a biópsia, uma vez que só pode ser feita visando a análise genética do embrião.
Como a biópsia embrionária é feita?
De modo geral, a biópsia embrionária consiste na retirada de algumas células do embrião no estágio de blastocisto para análise genética. O embrião chega à fase de blastocisto entre o quinto e o sétimo dia após a fecundação.
Durante o procedimento, o embriologista realizará uma pequena incisão na área externa do blastocisto, onde algumas células serão aspiradas e congeladas para só então serem levadas ao laboratório de genética. O material retirado para análise vem das células do trofectoderma embrionário, que é a parte do blastocisto que vai originar a placenta.
Mesmo sendo um procedimento invasivo, ele não representa riscos para o embrião. Contudo, é fundamental que essa técnica seja realizada de maneira correta e por um profissional altamente qualificado em uma clínica de fertilização in vitro, para evitar comprometer o desenvolvimento do embrião.
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