Chegou a hora! Vamos ter nosso filho! E assim, o casal decide que ela vai parar de tomar o anticoncepcional para que possam ficar grávidos. Um mês passa, outro vem, e nada acontece desde que estão tentando engravidar. Já vai fazer um ano que estão tentando ter o príncipe ou princesa da casa, e nada. O que será que pode estar acontecendo?
Em busca de respostas, o casal vai ao médico, que solicita aos dois que façam alguns exames. Com os resultados em mãos, retornam ao consultório ansiosos por respostas. E ouvem o que não esperavam: há um problema de infertilidade e dificilmente irão conseguir engravidar de forma natural. O médico, então, orienta sobre o que pode ser feito, fala sobre os tratamentos existentes para infertilidade feminina e masculina e o casal volta para casa dizendo que vai pensar no assunto. No caminho, falam pouco um com o outro.
Muitos casais enfrentam a infertilidade
Para muitos casais, não é fácil aceitar o fato de não poder ter filhos. O diagnóstico de infertilidade desperta uma série de questionamentos para tentar compreender o porquê deles não conseguirem gerar um bebê da mesma forma que muitos outros casais por aí e pode abalar profundamente o lado emocional da relação.
Não é um, não são dois, não são três casais que vivenciam isso, e sim um significativo número de pessoas para as quais o problema da infertilidade é um grande desafio. Pelo menos um em cada sete casais tem algum problema de infertilidade que os impede de ter filhos e exige deles uma redefinição de suas identidades como indivíduos e como casal.
Existem tratamentos para quem está tentando engravidar
A tendência é que a mulher tome a culpa para si. Ainda mais se decidiu estabilizar-se financeiramente antes de se tornar mãe. Na realidade, essa ‘culpa’ é dividida. Isso significa que 40% dos problemas de infertilidade estão ligados à mulher e 40% ao homem. Os 20% restantes se devem a fatores externos.
O fato é que o diagnóstico para os casais inférteis adquiriu alta precisão e a possibilidade de conceber por meio da tecnologia reprodutiva tem alcançado taxas de sucesso que chegam a ser de 40% a 50%. Essa informação é muito importante porque há casais que buscam o auxílio de profissionais especializados em fertilização para aumentar a família acreditando que vão concluir o tratamento ficando grávidos. Nem sempre é o que acontece.
Os tratamentos de reprodução humana assistida aumentam as chances de o casal engravidar, mas não prometem que a mulher, de fato, gerará um filho. Nem um casal sem dificuldades para engravidar tem essa certeza quando iniciam as tentativas de concepção. Por isso, é desejável que o casal que enfrenta problemas de fertilidade compreenda que são tentativas, e não garantias de gravidez, o que os tratamentos oferecem. Mesmo assim, para os casais que querem muito viver a experiência da maternidade e da paternidade, vale a pena tentar. Pois há 50% de chances de dar certo, a família aumentar e todos viverem felizes!