A reprodução humana assistida classifica-se em métodos de baixa e alta complexidade. Entre as técnicas de baixa complexidade estão o coito programado e a inseminação intrauterina, o que vulgarmente conhecemos por inseminação artificial. Já as técnicas de alta complexidade compreendem a fertilização in vitro convencional e a injeção intracitoplasmática de espermatozóides.
Hoje, em Angola, estão disponíveis apenas os métodos de baixa complexidade, que são capazes de auxiliar apenas uma parcela da população que sofre de infertilidade. Entretanto estão sendo feitos aprimoramentos tanto na área médica como na área jurídica a fim de garantir à população acesso também aos métodos de alta complexidade.
Estipula-se que haja no País cerca de meio milhão de casais que sofrem de infertilidade (não há maior prevalência entre causa masculina ou feminina). Uma iniciativa do Ministério da Saúde, que deve sofrer aprimoramento de entidades privadas e públicas para se transformar em projeto de lei, aliado à criação de um serviço de referência na Maternidade Lucrécia Paim, promete assegurar a essas pessoas a assistência necessária sem que elas tenham de sair do País para fazer o tratamento adequado, como é de costume atualmente.
Artigo elaborado pela equipe Fecondare em parceria com a E-saúde.