Publicado em 08/02/2017 - Atualizado 26/07/2019

Não tenho marido e quero ter um filho: é possível?

nao-tenho-marido-e-quero-ter-um-filho-isso-e-possivel

É possível que você já tenha ouvido uma mulher dizer: “Não tenho marido e quero ter um filho.” Até algumas décadas atrás, isso era visto com maus olhos pela sociedade. A mulher que fosse mãe solteira era julgada por vários motivos. Nos tempos atuais, exercer a maternidade, mesmo sem um parceiro para assumir a paternidade, é uma possibilidade um pouco melhor aceita. Foram os avanços da ciência que permitiram às mulheres que sonham em ser mães a chance que desejavam, apesar da falta de um companheiro com quem dividir o sonho.

A afirmação “Não tenho marido e quero ter um filho” é cada vez mais ouvida

Em tempos em que é possível conseguir sêmen para a fecundação em bancos de doação, a inexistência de um parceiro não impede mais as mulheres de se tornarem mães. No momento em que decidem que é hora de gestar, elas podem recorrer à reprodução humana assistida para ter o filho.

O método mais comum para a fecundação ocorrer, nesses casos, é a fertilização in vitro, em que o óvulo da mulher é fecundado por um espermatozoide doado anonimamente. Ou seja, na prática, o doador do sêmen é o pai biológico da criança, porém, como tudo é feito no anonimato, a mulher e o doador não têm contato (isso nem é permitido pelo Conselho Federal de Medicina, o CFM). Pelas normas do CFM, o homem que doa o sêmen abre mão de qualquer direito de pátrio poder sob a criança gerada a partir dos gametas que doou.

A inseminação artificial também pode ser realizada para promover o encontro do espermatozoide com o óvulo. Nesse caso, isso ocorre diretamente na cavidade do útero, enquanto na fertilização in vitro, a fecundação é feita em uma placa de petri no laboratório.

Qualquer pessoa pode recorrer à fertilização in vitro caso não consiga engravidar naturalmente. A técnica deu às pessoas uma alternativa para ter filhos a partir dos anos 70. O procedimento em mulheres solteiras pode ser realizado tanto com óvulos próprios e espermatozoides doados quanto com células reprodutivas femininas oriundas de doação, também. Tudo depende do desejo e da necessidade de cada uma.

Como a concepção do bebê será feita depende de a mulher conversar abertamente com o médico especialista em reprodução humana e estar disposta a realizar os exames necessários para avaliar suas condições físicas e a qualidade dos óvulos.

As mulheres que decidem ter filhos sozinhas, sem um parceiro ao lado, devem levar em consideração questões como a idade, vida profissional, estrutura familiar e perspectiva de formar uma família.

Inscreva-se em nossa newsletter.

Receba mais informações sobre cuidados para a saúde em seu e-mail.

Publicado por: Equipe Fecondare

Filtre por temas:

Filtre pelo formato de conteúdo

Assine nossa newsletter!

    Assine nossa newsletter!

      (48) 3024-2523

      Rua Menino Deus, 63 Sala 302. Baía Sul Medical Center - Centro CEP: 88020-203 – Florianópolis – SC

      Diretor técnico médico Dr Jean Louis Maillard CRM-SC 9987 RQE 5605

      LGPD - Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais A Clínica Fecondare trata com seriedade, confidencialidade e integridade todos os dados pessoais que se encontram sob a sua responsabilidade. Aqui cuidamos não apenas da sua saúde, mas também do sigilo das informações dos pacientes, colaboradores, médicos, prestadores de serviço e fornecedores. Requisições relacionadas à Lei Geral de Dados Pessoais (LGPD)? Entre em contato com a Clínica Fecondare.

      Termos e Serviços
      Política de privacidade
      <
      2024 © Clínica Fecondare - Todos os direito Reservados
      Desenvolvido por esaude