Publicado em 26/11/2016

Mitos sobre o aborto espontâneo

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O filme Sex and the City, estrelada por Sarah Jessica Parker, contou o dilema de Charlotte, personagem interpretada pela atriz Kristin Davis. Ela desejava muito ser mãe, mas tinha dificuldade em engravidar. Então, adotou uma criança até que um dia descobre que está grávida. Charlotte sempre gostou de correr, mas, ao descobrir a gravidez, para de exercitar-se com medo de que algo aconteça com o bebê. Será que a atividade física pode mesmo provocar um aborto espontâneo?

Charlotte, assim como você, agora, descobriu que não e seguiu se exercitando durante toda a gestação. Entretanto, muitas mulheres acreditam não só que praticar uma atividade esportiva é arriscada quando estão grávidas, como também que várias outras situações podem fazê-las perder o bebê. Há muita informação errada sendo divulgada a respeito disso. São mitos que precisam ser esclarecidos.

3 situações que não têm relação com o aborto espontâneo

  1. É possível ter um segundo aborto depois de já ter perdido um bebê espontaneamente

O fato de a mulher já ter tido um aborto espontâneo não torna maior a possibilidade disso acontecer uma segunda vez. A chance de a gravidez acontecer é alta mesmo em mulheres que tiveram três perdas espontâneas. O importante, aqui, é a mulher investigar o que pode estar acontecendo após o problema se repetir algumas vezes. Em muitos casos, é possível tratar a condição que está impedindo a gravidez de prosseguir.

  1. A mulher que sente cólica e tem um sangramento leve no início da gravidez está perto de abortar

Sentir cólica e até ter algum sangramento no início da gravidez é comum e, dificilmente, esses sintomas são motivo para preocupação. Uma parcela considerável das gestantes tem um sangramento leve no primeiro trimestre da gestação e sentem cólicas, que podem ser provocadas pelo aumento do tamanho do útero. Ainda assim, a mulher deve conversar com o obstetra que está realizando o acompanhamento pré-natal sobre o que está sentindo para que ele possa verificar melhor a situação. No caso das dores serem muito fortes, a busca por ajuda médica deve ser imediata.

  1. Ter alguma doença nos primeiros três meses de gestação pode provocar a perda do bebê

Sim, existem algumas viroses como Rubéola, Brucelose e citomegalovirose que podem causar abortamento quando ocorrem no 1º trimestre.

Nas  situações com febre muito alta, a mulher à espera de um bebê precisa recorrer à ajuda médica o quanto antes. A alta temperatura corporal pode ser sinal de algum problema bacteriano, por exemplo. O obstetra pode prescrever medicamentos permitidos para grávidas para tratar a causa da febre.

Conversar com o médico é sempre a melhor atitude que a mulher pode adotar em caso de dúvida sobre o que pode ou não fazer no primeiro trimestre da gravidez para não causar um aborto espontâneo. O médico é a fonte mais segura de informação!

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Publicado por: Equipe Fecondare

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