Publicado em 22/05/2012 - Atualizado 26/07/2019

Abordagem para melhorar o diagnóstico e manejo da infertilidade

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Infertilidade é definida como incapacidade de concepção para um casal que tem relações sexuais com regularidade e sem método contraceptivo por período maior do que 1 ano, quando a mulher possui menos de 35 anos, e 6 meses, quando possui mais do que 35 anos.

Avanços em nosso entendimento sobre as causas de infertilidade e sobre a terapia de reprodução assistida facilitaram o desenvolvimento de cada vez mais e melhores ferramentas diagnósticas complexas, modelos prognósticos e opções de tratamento. É esperado que a identificação de características demográficas, doenças ou características genéticas que são preditivas dos resultados da terapia sejam capazes de selecionar de forma mais apropriada o manejo estratégico para cada casal.

A variabilidade nas características de cada paciente, bem como da resposta à terapia de reprodução assistida nos garante a necessidade de prover diagnóstico e terapia personalizados para otimizar a eficácia e obter resultados seguros.

A avaliação clínica de um casal infértil geralmente é agrupada em 5 categorias: análise do sêmen, o teste do pós-coito, avaliação da ovulação, avaliação uterina e tubária e laparoscopia.

A análise do sêmen avalia a concentração, motilidade e morfologia dos espermatozoides. Nenhuma análise isolada foi mostrada como sendo diagnóstica em grandes estudos sobre infertilidade masculina. Esse tipo de análise é feita rotineiramente para avaliar o potencial de fertilização do homem num casal infértil. Os resultados obtidos também guiam decisões de manejo terapêutico e frequentemente influenciam na escolha do tratamento, seja ele expectante, de inseminação intrauterina, de fertilização in vitro ou a injeção de esperma intracitoplasmática.

O teste do pós-coito provê uma avaliação da quantidade e da qualidade do muco cervical, da interação entre o esperma e o muco e da presença de anticorpos antiesperma. O teste envolve exame microscópico do muco endocervical extraído que deve ser conduzido na fase pré-ovulatória e de 8 a12horas depois da relação sexual.

Avaliação da morfologia (anátomo-funcional) do útero e das tubas uterinas é  prioritária para iniciar a terapia de reprodução assistida. As estruturas tubárias e uterinas podem ser visualizadas utilizando uma variedade de técnicas que incluem histeroscopia, histerossalpingografia, ultrassonografia transvaginal, ressonância magnética ou laparoscopia.

No portal da Clínica Fecondare, você encontra artigos que explicam as principais causas de infertilidade feminina e masculina, os tratamentos adequados a cada um e quais as medidas que você pode tomar quando há suspeita de infertilidade.

Artigo elaborado pela equipe Fecondare em parceria com a E-saúde.

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Publicado por: Equipe Fecondare

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