Publicado em 09/02/2017 - Atualizado 26/07/2019

Mitos e verdades sobre métodos contraceptivos e fertilidade da mulher

mitos-e-verdades-sobre-metodos-contraceptivos-e-fertilidade-da-mulher

Mitos e verdades sobre métodos contraceptivos e fertilidade da mulher

Não é de hoje que os métodos contraceptivos são alvos de muitas dúvidas por parte das mulheres. Mitos e verdades também envolvem a utilização das ferramentas contraceptivas – deixando, muitas vezes, as usuárias confusas e com medo de encontrarem dificuldades para engravidar posteriormente.

 

1 – Tomar pílula anticoncepcional por muito tempo pode causar infertilidade.
Mito. A pílula não causa infertilidade, ao contrário, ela costuma até mesmo preservá-la. O uso da pílula reduz os riscos de cisto no ovário, endometriose e de mioma e pólipo uterino – problemas que levar a dificuldade de engravidar.
2 – As chamadas minipílulas são fracas e por isso podem não funcionar.
Mito. As minipílulas são modernas e apresentam apenas progesterona (ao invés de progesterona e estrogênio) – o que nada interfere na sua eficácia. A minipílula é indicada para quem não se incomoda em ingerir a medicação todos os dias, para suprimir a menstruação, para mulheres sensíveis, etc.
3 – A pílula pode perder o efeito com os anos, por isso a mulher deve trocá-la periodicamente.
Mito. Nenhuma pílula devidamente registrada pela Ansiva perde o efeito. A pílula só deve ser substituída com orientação médica.
4 – As mulheres costumam engravidar na troca de anticoncepcionais.
Mito. A mulher que segue corretamente as orientações médicas para a troca não corre risco de engravidar. Muitos casos de fecundação acontecem porque a substituiçãoé feita por conta própria ou não seguindo a orientação médica.
5 – Adesivos são tão eficazes quanto às pílulas.
Verdade. Os adesivos liberam, geralmente, progesterona e estrogênio na corrente sanguínea ao permanecerem colado na pele. O índice de falha é o mesmo que das pílulas: entre 0,2 e 0,9% aproximadamente.
Porém, os adesivos não são os melhores métodos contraceptivos para muitas mulheres que geralmente não gostam de ter algo visível colado sobre a pele ou que frequentam constantemente praias ou piscinas (o contato com o cloro ou o sal marinho podem facilitar que o emplastro desgrude).
6 – O risco de engravidar com DIU ou SIU é menor do que com outros métodos anticoncepcionais.
Verdade. O Dispositivo ou Sistema Intrauterino é um dos métodos contraceptivos mais eficazes. A taxa de falha do DIU/SIU é inferior à da pílula anticoncepcional, injeções ou mesmo laqueadura. Estima-se que uma em cada mil mulheres engravidam usando o dispositivo, o que equivale a 0,1%. Outros métodos costumam apresentar índice de falha entre 0,2 e 8%.
7 – O DIU e o SIU podem provocar abortos.
Mito. O DIU e o SIU evitam a gravidez ao alterar o muco cervical, o que dificulta a movimentação dos espermatozoides, além de criar deixar o endométrio desfavorável à implantação do óvulo. Estes mecanismos impedem a fertilização, ou seja, o espermatozoide não chega a fecundar o óvulo.
8 – Há muitos casos de gravidez ectópica (fora do útero) em mulheres que utilizaram DIU ou SIU.
Mito. Ao contrário, o DIU e o SIU costumam reduzir o risco de uma gravidez extra uterina, quando comparado a casos em que não há uso de nenhum método contraceptivo. A gravidez ectópica, geralmente nas trompas, está mais relacionada a condições genéticas e hereditária.
9 – O método do “coito interrompido” é o mais falho.
Verdade. O coito interrompido é o método em que o homem ejacula fora da vagina da mulher. Porém, o homem pode não ter total controle de sua ejaculação, além do líquido que antecede a ejaculação conter espermatozoides que podem fecundar a mulher. O índice de falha ultrapassa 20%.
10 – A camisinha não protege contra a gravidez indesejada.
Mito. O preservativo oferece praticamente 90% de eficácia contra a gravidez indesejada quando usado corretamente e aprovado pelos orgãos de regulação, como o InMetro (Brasil). A camisinha ainda é o único método de se proteger das doenças sexualmente transmissíveis (DST) como a aids, sífilis, hepatite, gonorreia, entre outras.
11 – Pílula do dia seguinte pode ser usada à vontade.
Mito. O pílula do dia seguinte deve ser utilizada quando algum método contraceptivo falha ou acontece alguma emergência ou imprevisto. O medicamento não substitui outros métodos contraceptivos.

Inscreva-se em nossa newsletter.

Receba mais informações sobre cuidados para a saúde em seu e-mail.

Publicado por: Equipe Fecondare

Filtre por temas:

Filtre pelo formato de conteúdo

Assine nossa newsletter!

    Assine nossa newsletter!

      (48) 3024-2523

      Rua Menino Deus, 63 Sala 302. Baía Sul Medical Center - Centro CEP: 88020-203 – Florianópolis – SC

      Diretor técnico médico Dr Jean Louis Maillard CRM-SC 9987 RQE 5605

      LGPD - Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais A Clínica Fecondare trata com seriedade, confidencialidade e integridade todos os dados pessoais que se encontram sob a sua responsabilidade. Aqui cuidamos não apenas da sua saúde, mas também do sigilo das informações dos pacientes, colaboradores, médicos, prestadores de serviço e fornecedores. Requisições relacionadas à Lei Geral de Dados Pessoais (LGPD)? Entre em contato com a Clínica Fecondare.

      Termos e Serviços
      Política de privacidade
      <
      2024 © Clínica Fecondare - Todos os direito Reservados
      Desenvolvido por esaude