Publicado em 08/10/2023 - Atualizado 08/11/2023

Os hormônios na reprodução assistida podem causar efeitos colaterais?

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Sabe-se que a busca pela realização do sonho de ter um filho tem levado muitos casais a explorar diversas opções. Em meio a tantos tratamentos para infertilidade, a utilização de hormônios na reprodução assistida também desempenha um papel muito importante.

Por isso, neste artigo, abordaremos os aspectos fundamentais do uso deles nesses tratamentos. Além disso, exploraremos as diferentes medicações utilizadas e os possíveis efeitos colaterais/sintomas adversos associados a essas terapias. Continue a leitura para saber mais!

Os hormônios na reprodução assistida

A infertilidade afeta cerca de 20% dos casais, e nos últimos anos, houve diversos avanços tecnológicos, medicamentosos, além de condições laboratoriais, que aumentaram as taxas de sucesso no tratamento desse problema.

Definida como um conjunto de técnicas médicas, a reprodução assistida auxilia casais, ou indivíduos, a superar desafios na concepção. O sucesso desses tratamentos, muitas vezes, depende da regulação cuidadosa dos hormônios no corpo.

Esses hormônios desempenham um papel importante na estimulação e controle dos órgãos reprodutivos. Além disso, a administração de hormônios é uma parte essencial dos procedimentos de reprodução assistida.

No tratamento de Fertilização In Vitro (FIV), por exemplo, o uso de hormônios permite que múltiplos óvulos se desenvolvam simultaneamente nos ovários da paciente. Isso aumenta as chances de colher óvulos saudáveis para a fertilização, maximizando as oportunidades de concepção.

Os hormônios também são empregados para induzir a ovulação controlada. Isso permite um agendamento preciso das etapas do tratamento, melhorando a sincronização entre a coleta de óvulos e a fertilização, fundamental para o sucesso da FIV.

É válido destacar que a utilização de hormônios na implantação embrionária também desempenha um papel essencial. A terapia hormonal ajuda a criar um ambiente receptivo no revestimento uterino, facilitando a fixação do embrião e aumentando as chances de uma gravidez bem-sucedida.

Portanto, a utilização cuidadosa de hormônios, acompanhada de perto por profissionais de saúde especializados, é essencial para os procedimentos de reprodução assistida. Dessa forma, é possível proporcionar a melhor oportunidade para realizar o sonho da gravidez.

Quais são os principais hormônios utilizados na reprodução assistida?

As medicações utilizadas nos tratamentos de reprodução assistida incluem diferentes tipos de hormônios, que desempenham um papel específico na estimulação dos órgãos reprodutivos.

Hormônio folículo estimulante (FSH)

FSH é frequentemente utilizado para recrutar um numero maior possivel e estimular o desenvolvimento dos folículos ovarianos nas mulheres. Isso é fundamental para a produção de óvulos maduros que podem ser fertilizados.

A dosagem desse hormônio precisa ser correta, evitando que ocorram complicações, como a síndrome de hiperestimulação ovariana, que pode resultar da superestimulação dos ovários. Por isso, a dosagem do FSH é monitorada de perto por meio de exames de sangue e ultrassonografias durante o ciclo de tratamento.

Hormônio luteinizante (LH)

Desempenha um papel muito importante na regulação do ciclo menstrual e na liberação do óvulo. Em tratamentos de reprodução assistida, o hormônio luteinizante pode ser administrado para maturar os ovulos e induzir a ovulação em momentos estratégicos.

A administração controlada desse hormônio é fundamental para garantir que a ovulação ocorra no momento ideal, aumentando as chances de sucesso nos tratamentos de reprodução assistida.

Hormônio gonadotrofina coriônica humana (hCG)

É frequentemente utilizado para desencadear a liberação dos óvulos maduros dos folículos. Isso é importante para a coleta de óvulos em procedimentos como a fertilização in vitro (FIV),por exemplo.

Após a administração do hCG, a coleta de óvulos é programada para um momento específico, permitindo que a equipe médica colha óvulos maduros e prontos para a fertilização.

Progesterona

A progesterona é muito utilizada na preparação do útero para a implantação embrionária. Ou seja, após a fertilização, a progesterona é administrada para apoiar o revestimento uterino e facilitar a implantação do embrião e manter a gestação ate proximo das 10 semanas quando a placenta assumirá o controle hormonal da gestação.

Ela pode ser administrada de várias maneiras, como comprimidos, injeções ou géis, dependendo do protocolo específico do tratamento e das necessidades individuais da paciente.

Os hormônios podem causar efeitos colaterais e sintomas adversos?

Embora o uso de hormônios na reprodução assistida seja essencial para o sucesso dos tratamentos, eles também podem estar associados a alguns efeitos colaterais e sintomas. É importante lembrar que a experiência de cada paciente pode variar e nem todas as pessoas experimentarão esses efeitos colaterais.

Alguns dos possíveis efeitos incluem:

  • inchaço e dor abdominal;
  • irritabilidade e alterações de humor;
  • sensibilidade mamária;
  • cefaleia.

É importante que as pacientes estejam cientes desses possíveis efeitos colaterais e comuniquem qualquer preocupação ao médico responsável pelo tratamento. Por esse motivo, o profissional precisa estar preparado para oferecer todo suporte necessário.

Os especialistas da Fecondare, Clínica de Fertilização em Florianópolis, por exemplo, estão sempre prontos para auxiliar seus pacientes, oferecendo orientação e ajustes nas medicações, se necessário, para minimizar esses sintomas.

Se você tiver dúvidas sobre hormônios na reprodução assistida ou qualquer aspecto relacionado ao tratamento, não hesite em entrar em contato conosco. Estamos aqui para fornecer informações, esclarecer suas preocupações e ajudá-lo a tomar boas decisões.

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Publicado por: Equipe Fecondare

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