Publicado em 15/03/2016 - Atualizado 16/03/2023

Técnicas de fertilização são alternativa para casais inférteis

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infertilidade é um problema que afeta muitos casais em todo o mundo. Felizmente, existem diversas técnicas de fertilização que podem ajudar casais inférteis a conceber. É importante considerar que são muitas as causas da infertilidade relacionadas tanto ao homem, quanto à mulher.

Por isso, elas precisam ser investigadas de forma detalhada, propiciando um diagnóstico preciso e a melhor conduta médica, o que permitirá a formação da nova família. Neste artigo, discutiremos essas técnicas de fertilização em detalhes, explorando como elas podem oferecer uma alternativa para casais inférteis.

Quais são as possibilidades?

Nos últimos anos, houve intenso desenvolvimento de tecnologias, drogas e condições laboratoriais que possibilitaram oferecer maiores chances de sucesso no tratamento de casais inférteis. O nível de tecnologia empregada nas técnicas de reprodução humana assistida possui uma boa taxa de sucesso.

Entre as tecnologias atualmente oferecidas com o intuito de propiciar melhores condições de desenvolvimento embrionário e, desta maneira, maiores chances de gravidez, estão a fertilização in vitro (FIV) convencional e a injeção intracitoplasmática de espermatozoide (ICSI), considerados procedimentos de alta complexidade em reprodução humana assistida. 

Apesar de serem semelhantes, cada um detém um procedimento próprio para ser realizado em laboratório e é isso o que os diferencia. Além disso, existem outras opções de técnicas de fertilização disponíveis para casais inférteis.

Quais são as técnicas para tratamento de infertilidade conjugal existentes?

Sabe-se que a infertilidade é uma condição que afeta muitos casais em todo o mundo e pode ser um desafio emocionalmente desgastante para aqueles que desejam ter filhos. Felizmente, a ciência médica tem avançado em várias técnicas de fertilização para ajudar casais inférteis a conceber.

Entre as técnicas existentes, destacam-se: a fertilização in vitro, a inseminação artificial, a indução da ovulação com coito programado, a injeção intracitoplasmática de espermatozoide (ICSI) e outras. Vamos entender algumas delas.

Fertilização In Vitro

Na FIV clássica, os óvulos e espermatozoides colhidos previamente e colocados juntos em uma placa no laboratório para que ocorra a fertilização. São necessários cerca de 100 mil espermatozoides para cada óvulo.

fertilização in vitro (FIV) é uma das técnicas mais conhecidas e utilizadas em tratamentos de fertilidade, contudo, seu sucesso depende de diversos fatores. Confira alguns deles na imagem abaixo!

Além disso, a taxa de sucesso pode variar amplamente de casal para casal e de tentativa para tentativa. Apesar disso, a FIV continua sendo uma opção muito procurada por casais que desejam ter um filho biológico.

Injeção Intracitoplasmática de Espermatozoide (ICSI)

injeção intracitoplasmática de espermatozoide (ICSI) é uma técnica de fertilização in vitro, que se diferencia da convencional, pelo fato de o espermatozoide, previamente selecionado, ser injetado diretamente no interior do óvulo. Este processo é realizado com o auxílio de um aparelho de precisão absoluta, chamado micromanipulador de gametas.

Essa é uma técnica que atualmente resulta na produção de mais embriões com melhores taxas de implantação. Por este motivo, tem sido mundialmente usada com sucesso inclusive no tratamento da infertilidade masculina, principalmente nos casais em que o homem tem diminuição significativa na quantidade ou na motilidade dos espermatozoides e nas mulheres com menor quantidade de óvulos. Alem de ser a unica tecnica capaz de gerar embrioes em homens vasectomizados ou que tenham minima contagem de espermatozóides

Inseminação artificial

Também conhecida como inseminação intrauterina (IIU),a inseminação artificial é uma técnica de fertilização que consiste na introdução de espermatozoides diretamente no útero da mulher, próximo ao momento da ovulação.

Essa técnica pode ser utilizada por casais com dificuldades em engravidar naturalmente, seja por problemas de fertilidade do homem ou da mulher, ou por casais homoafetivos e mulheres solteiras que desejam ter filhos.

Ela é uma técnica menos invasiva e complexa do que a fertilização in vitro (FIV),mas também possui uma taxa de sucesso menor. Para aumentar as chances de sucesso, os médicos podem utilizar medicamentos que estimulam a ovulação da mulher e, consequentemente, aumentam a quantidade de óvulos disponíveis para a fertilização.

No geral, as técnicas de Reprodução Assistida são, para muitos casais, a grande oportunidade de concretizar o sonho da maternidade e da paternidade.

Quais são as etapas do processo de fertilização?

Independentemente da técnica utilizada, o processo de fertilização envolve uma série de etapas fundamentais para garantir a viabilidade e a saúde do embrião. Durante todo o processo, a equipe médica deve garantir que tudo esteja ocorrendo da melhor maneira possível, com o objetivo de aumentar as chances de sucesso da fertilização. Confira as etapas!

Estimulação da ovulação:

indução da ovulação é feita por drogas injetáveis para estimular o crescimento dos folículos e provocar a ovulação, aumentando, assim, o número e a qualidade dos óvulos. Durante a estimulação, o ciclo é controlado com ecografias seriadas para avaliação do desenvolvimento folicular. Quando os folículos são considerados maduros, o médico realiza a coleta dos óvulos.

Coleta dos óvulos:

Nessa etapa, o médico realiza a aspiração dos folículos para obter os óvulos que serão posteriormente fertilizados. Esse procedimento é guiada por ultrassom transvaginal, feito sob anestesia e realizado em ambiente cirúrgico, acoplado ao Laboratório de Reprodução Assistida.

Manipulação dos gametas:

Após ter o material coletado, ele é levado para o Laboratório onde os óvulos são identificados e classificados quanto à maturidade e qualidade, sendo, posteriormente, fertilizados. Ao mesmo tempo, é realizada a análise dos espermatozoides, escolhendo os mais aptos à fertilização.

Transferência dos embriões:

Essa é a última etapa do processo, no qual os embriões são transferidos para o útero entre o 3º e o  5 º dia após a retirada dos óvulos por meio de um cateter especial guiado por ultrassonografia pélvica. Após a transferência, a paciente permanece em repouso por cerca de 40 minutos. Depois de 12 dias, já pode realizar o teste de gravidez.

De modo geral, as técnicas de fertilização têm sido a solução para muitos casais que enfrentam dificuldades para conceber naturalmente. Tenha em mente que todo o processo pode ser demorado, mas a alegria e a felicidade que acompanham a concepção de um filho valem a pena todo o esforço.

Contudo, antes de tomar qualquer decisão, é importante que os casais falem com um médico especialista em fertilidade. Assim, é possível obter uma avaliação adequada e escolher a técnica mais apropriada para sua situação individual.

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Publicado por: Equipe Fecondare

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