Publicado em 08/08/2023

Coito programado ou inseminação artificial? Entenda as principais diferenças

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Na área de reprodução humana assistida, o coito programado e a inseminação artificial são duas técnicas comumente utilizadas. Esses tratamentos oferecem esperança para casais que enfrentam dificuldades para conceber de forma natural.

Mas, o que são essas técnicas? Quais suas diferenças? Neste artigo, discutiremos as diferenças entre esses métodos, suas indicações, além de informações relevantes.

As técnicas de reprodução assistida

Organização Mundial da Saúde (OMS) define a infertilidade como a dificuldade de um casal conceber, mesmo após um ano de tentativas falhas. Para que um casal consiga engravidar, é necessário que tanto o homem como a mulher tenham um organismo saudável.

Mas, ainda assim, cerca de 10% a 20% dos casais em idade reprodutiva apresentam algum tipo de dificuldade para engravidar e muitas podem ser as causas.

Quais as causas da infertilidade?

Entre as principais causas da infertilidade na mulher, destacam-se:

  • idade avançada;
  • alterações hormonais;
  • infecções pélvicas;
  • endometriose;
  • obstrução tubária;
  • consequências dos tratamentos para o câncer;
  • algumas cirurgias;
  • laqueadura das trompas.

Já entre as causas relacionadas ao homem estão:

  • redução do número e motilidade dos espermatozoides;
  • varicocele;
  • alterações hormonais, cromossômicas ou neurológicas;
  • sequelas de tratamentos para o câncer;
  • impotência sexual;
  • ejaculação precoce;
  • vasectomia.

Além disso, o tabagismo, o uso de drogas, algumas doenças crônicas e a obesidade também contribuem para a infertilidade de ambos os sexos. É importante entender as causas, assim como aprender a lidar com o diagnóstico. Contar com o suporte adequado durante o processo de descoberta faz toda a diferença.

Portanto, ao perceber indícios da condição, o casal não deve perder tempo em procurar um médico especialista em reprodução humana. Assim, o casal será avaliado e receberá o tratamento mais adequado para se obter a gravidez.

Os tratamentos podem ser de:

  • baixa complexidade: como o coito programado e a inseminação artificial;
  • alta complexidade: como a fertilização in vitro e a ICSI (injeção intracitoplasmática do espermatozoide). 

Coito programado

coito programado é uma técnica que visa aumentar as chances de gravidez ao melhorar o momento da relação sexual. É um procedimento que envolve o monitoramento cuidadoso do ciclo menstrual da mulher, geralmente com o auxílio de ultrasom e alguns exames.

Mas, como funciona? Para ovular mais e aumentar as chances de gravidez, a mulher utiliza hormônios para a estimulação ovariana. Durante o uso dos hormônios são realizadas ecografias para definir o dia ideal para o casal ter relações sexuais.

No período pós-ovulatório, outra ecografia é realizada para confirmar a ovulação. Mas é preciso esperar pelo menos 12 dias para fazer o teste de gravidez.

Essa técnica é indicada para casais com fatores de infertilidade leves ou moderados. Mulheres com ciclos menstruais regulares, tubas uterinas permeáveis e contagem adequada de espermatozoides no parceiro masculino também podem se beneficiar.

Inseminação artificial

inseminação artificial é um procedimento que envolve a introdução de espermatozoides capacitados diretamente no útero da mulher. Antes da inseminação, o sêmen passa por um processo de preparação, no qual os espermatozoides de melhor qualidade são selecionados.

Para que a inseminação ocorra, é necessário que o útero e o endométrio da mulher estejam adequados para uma gestação. Também é importante que pelo menos uma das trompas seja permeável, visualizada pelo exame de histerossalpingografia ou laparoscopia prévia.

Já o homem deve ter pelo menos cinco milhões de espermatozoides móveis após o preparo de capacitação realizado no laboratório da clínica. É um tratamento simples, de baixo custo, sem necessidade de anestesia e é realizado no consultório da clínica de reprodução assistida.

Após a inseminação artificial, a mulher fica em repouso por 20 minutos e depois pode retornar às atividades diárias normalmente. Essa técnica é indicada para casais com:

  • infertilidade sem causa aparente;
  • discordância para o vírus do HIV;
  • mulheres com alterações cervicais (alterações no colo uterino)
  • mulheres com endometriose mínima ou leve;
  • homens com diminuição no número e motilidade dos espermatozoides.

Mulheres solteiras, homens com ausência de espermatozoides ou alterações cromossômicas em casais homoafetivos também podem recorrer à inseminação, a partir do sêmen doado.

Apesar de ser crescente a taxa cumulativa de gravidez a cada procedimento, geralmente indica-se um total de até três ciclos de inseminação. E se após estas tentativas não ocorrer a gravidez, indicam-se os tratamentos de maior complexidade como a Fertilização In Vitro.

Qual a diferença entre as técnicas?

A diferença entre o coito programado e a inseminação artificial se da maneira como os espermatozoides chegam até o óvulo. Na inseminação, após o processamento e capacitação no laboratório da clínica de reprodução, os espermatozoides são colocados dentro da cavidade uterina.

Enquanto isso, no coito programado, o casal é orientado a ter relações sexuais programadas em torno do período fértil da mulher. Nesse caso, a fertilização ocorre de forma natural, dependendo da capacidade dos espermatozoides de alcançar e fertilizar o óvulo.

Esperamos ter esclarecido a diferença entre o coito programado e a inseminação artificial. Ainda tem dúvidas ou quer descobrir qual o melhor tratamento para o seu caso? Entre em contato com a Fecondare e agende uma consulta com um de nossos profissionais!

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Publicado por: Equipe Fecondare

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